segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Argentina Parte I - Bariloche

Meu irmão, Celso e eu. Com o taxista aprendi muito sobre a cultura argentina no futebol.

Bariloche é uma cidade turistica, que não tem as suas intenções viradas para futebol, porém sempre temos pessoas, pessoas que gostam do esporte e torcem para times do seu país.

Em Bariloche conheci Celso, taxista de muito bom humor, e que explicou muito de futebol na Argentina, torcedor de carteirinha do Boca Juniors.

Celso me disse diversas coisas. Disse que não gostava de Neymar, que era metido. Disse que no Brasil adorava o São Paulo e adorava ainda mais o nosso ídolo, camisa 1, Rogério Ceni. Falou também do atacante que Santos e SP estão atrás, Mouche, do Boca Juniors.

Com ele escutei a história de Lionel Messi nas palavras de um argentino, assim como a de Tévez e o porque (apesar de já saber um pouco) de Carlitos ser mais querido que o melhor do mundo.

Messi nasceu em Rosário na Argentina, com o passar do tempo se descobriu duas coisas sobre o menino, que era muito bom de bola e que tinha um sério problema de crescimento que teria que ser tratado (um tratamento muito caro). A família pobre de Messi não tinha condições, sendo assim foi tentar espaço em algum clube da cidade, o tratamento em troca do futebol do garoto. O tratamento não foi bancado nem pelo Rosário Central, nem pelo Newell's Old Boys (os dois times locais), partiu para Buenos Aires, nela o River também não aceitou, foi quando recebeu uma proposta do Barcelona e Messi, junto com a sua família, foi morar na Espanha, lá cresceu, amadureceu e como vocês já viram, é três vezes melhor do mundo, um investimento que pouco seria para o River, acabou virando um grande prejuízo.

Tévez é um garoto da favela Argentina, que sofreu durante a infância, como mostra sua cicatriz até hoje, a queimadura de água quente. Tévez foi revelado no Boca Juniors, time do povo, e logo criou uma indentificação com a torcida azul e amarela e também com a Seleção Argentina. Por isso Tévez é mais querido, teve mais indentificação com o povo, já Messi sequer jogou aqui, para muitos argentinos ele teria que ter ficado por lá e atuado na Seleção Espanhola (que bom que não está lá, se não iria ser soberania espanhola nas próximas 3 copas...).

Além de Celso (onde se resume minha aventura futebolística em Bariloche), fui em algumas lojinhas de Esporte e em uma comprei uma camisa de jogo do Boca, uma da Seleção Argentina e um casaco da CBD (isso não CBF), da época de Pelé, tudo isso por um preço incrível!

Acho que esse é o resumo do que aprendi de futebol em Bariloche, fora as maravilhas que vi nessa cidade. No próximo capítulo vou para Buenos Aires.

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