Fazia tempo. Fazia tanto tempo que desde o começo desse blog ainda não tinha escrito um texto em que o São Paulo se sagrava campeão (no profissional).
Um time que começou o ano com muitas turbulências, eliminações ridículas com Emerson Leão. Ney Franco então assumiu o time e encaixou o SPFC, que em pouco tempo já estava no G-4 e na final da Sul-Americana.
E o time não decepcionou.
Diante de 70 mil são-paulinos no Morumbi o Tricolor fez uma apresentação de 45 minutos arrasadora, que não precisou nem do segundo tempo para se sagrar campeão e assim foi.
Não existiu armas de fogo no vestiário do Tigre, muito menos policiais ameaçando. O que existiu foi um time covarde que se omitiu diante de um estádio e de uma torcida de tamanha grandeza.
Ouve sim uma briga, Lucas com toda a catimba do mundo, mostrando o sangue para o argentino, mas foi algo que o juiz controlou e até expulsou um de cada lado.
E é de Lucas que não podemos deixar de falar. O garoto é incrível. Além de um caráter que poucos jogadores tem, joga muita bola. Mesmo vendido não tirou o pé de nenhuma dividida e sempre defendeu o amor que tem pelo São Paulo, a noite era dele, o título é dele. Nada mais justo do que Rogério ter deixado ele levantar a taça, mostrando mais uma vez o caráter incrível que o goleiro tem com seus companheiros.
Agora é comemorar o grito que já estava entalado faz 4 anos. O São Paulo volta a se sagrar campeão e volta para a Libertadores.
Aliás, não é o São Paulo que irá voltar a disputar a Libertadores, a Libertadores que voltará a ser disputada pelo São Paulo.
El Campeón Volvió!
