domingo, 26 de junho de 2011

O centésimo aos meus olhos.

A falta perfeita de Rogério Ceni que ocasionou o centésimo gol de sua carreira.

Acho que é o momento ideal para escrever novamente sobre o centésimo. Hoje tem Majestoso no Pacaembu e Rogério tem a chance de fazer 100 pela FIFA, já que não é o suficiente para muitos rivais. Mas isso não importa já que para nós tricolores Rogério já fez 100. Veja o meu lado do centésimo, o que pensei antes e depois do gol:

Falava para todos os meus amigos, 99 contra o Paulista, 100 contra o Corinthianas. Mas eu falava na brincadeira, não acreditava muito, tinha jogos que Rogério nem tinha falta para bater, podia ser mais um dia. Mas quando o m1to fez o gol contra o Paulista eu pensei "Será mesmo?".

Então começaram notícias, para todo lado, Rogério Ceni tem a chance de fazer o centésimo gol da carreira contra o Corinthians. E eu não ia nessa tentação, achava muito difícil mesmo sair, achava que seria sorte e conhecidência, mas alguma coisa me dizia, vai acabar o tabu, vai sair o centésimo.

Na mesma semana fui convidado para uma festa em um parque aquático, não fui, acreditava em alguma coisa naquele São Paulo X Corinthians. Ainda chamei meu amigo corinthiano para assistir o jogo comigo aqui em casa.

E o jogo começou, São Paulo em cima e Dagoberto fez ainda no primeiro tempo o gol, o gol que poderia acabar com o tabu. E eu continuava "Será mesmo?". O segundo tempo veio e surgiu aquela falta. Com meu pensamento ainda pessimista viajava pelos meus pensamentos, nosso goleiro já não marcava gols de falta como antes, marcava menos, não como em 2005 e 2006 onde uma falta perto da área era meio gol. Fiquei apreensivo, e o gol saiu, cobrança perfeita, eu gritava como uma criança, quase pulei pela janela de tanta emoção, agora sim, o tabu iria acabar, não escapava, e o centésimo já estaria na história.

Sempre digo, Rogério deve agradecer a três pessoas naquele jogo, Fernandinho (sofreu a falta), Ralf (fez a falta) e Julio César (tomou o gol). Será um gol que para sempre, contarei aos meus netos, eu vi o centésimo gol de Rogério Ceni, contra o Corinthians, e contarei toda essa história que acabei de contar.

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