quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Nada de Anormal


O São Paulo foi até La Paz jogar o jogo de volta na altitude, contra o Bolívar.

Logo de cara sacramentamos nossa classificação (se é que se tinha dúvidas) fazendo 3X0, com Luis Fabiano, Jadson e Osvaldo respectivamente. Ainda no final do primeiro tempo o Bolívar diminuiu.
No segundo tempo o time pouco fez. Cansado pela altitude e de olho no clássico contra o Santos domingo, o São Paulo relaxou e tomou três gols.

Acho normal o time relaxar, mas não é uma situação que se pode ocorrer sempre, precisa ficar mais esperto nas próximas partidas porque de vez em quando o time é mais forte, mas ontem não tivemos susto algum.

Ao contrário de muitos acho válida a bronca de Rogério, talvez não na imprensa, mas como capitão tem o papel de puxar a orelha do jogador que relaxou no jogo, sem polemicas.

Agora é rumo a Libertadores, onde teremos o grupo mais difícil, com The Strongest, Arsenal e Atlético-MG, só pedreira.

Avante meu Tricolor!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Banco de Luxo


A diretoria contratou, chamou gente da base e manteve jogadores. Com isso conseguiu o que queria, ter um time reserva que consegue enfrentar de igual muitas equipes do Brasil.

Vai dizer que jogadores como Tolói, Carleto, Casemiro, Maicon, Cañete não seriam titulares em muitos times do Brasil?

Esse time reserva já havia feito duas grandes atuações ano passado contra Ponte e Corinthians e esse ano já venceu o Sorocaba, o time ainda foi reforçado com Tolói, Carleto, Cañete, Aloísio... E ainda temos três jogadores que se recuperam de lesão para agregar ainda mais esse grupo, Fabrício, Wallyson e Negueba.

Em um ano cheio como esse, agregando Paulistão, Libertadores, Brasileirão, Sul-Americana, Recopa e Copa Suruga, é importante ter um elenco capaz de repor as perdas, até porque lesões são comuns no decorrer dos jogos.

O São Paulo fez bem, não tem Osvaldo? Coloca o Wallyson, não tem Jadson? Coloca o Ganso, ah, o Rhodolfo está suspenso! Tolói segura.

E mais, muitos desses jogadores que estão no banco tem capacidade para conseguir uma vaga nesse time titular, criando uma disputa boa por posições e fazendo com que nenhum jogador se acomode no time, se bobear, perde.

Acho que o que Ney tem que trabalhar agora é a variação tática.

Se olharmos para o Corinthians do ano passado era um time que sabia jogar de diferentes formas, variando de dois meias para três atacantes, para três volantes e assim Tite podia escolher a melhor tática de acordo com o adversário.

Se Ney Franco conseguir isso será ótimo. Em uma situação onde ganhamos com um bom placar no Morumbi e precisamos apenas de um empate jogando fora, pode se colocar três zagueiros e jogar no contra-ataque. Ou em um jogo que se precisa cadenciar a bola, coloca Jadson e Ganso juntos.

O São Paulo fez o que queria, ter vários jogadores bons para cada posição. Na ausência de dois ainda temos uma base muito forte, João Schmidt, Lucas Farias, Rodrigo Caio, Luiz Eduardo, Henrique Miranda e Thiago são jovens que disputaram a Copinha e que já estão em nível de fazer boas atuações pelo profissional.

Aí vem a galera falando que o São Paulo não tem o substituto ideal para o Lucas. É verdade que não temos nenhum jogador a altura, mas também é verdade que temos milhares de peças, se nenhuma delas der certo é muita zica.

Uma coisa é certa: Ney Franco não tem o que reclamar. É só ir aprimorando o trabalho (que já está muito bom) que tenho certeza que teremos um time campeão esse ano.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Libertadores, sua linda!


Ontem pareceu que tudo voltou ao normal.

Um show do São Paulo no Morumbi, casa cheia, Libertadores...

O Tricolor fez uma apresentação de gala no Morumbi, com todo o time ligado e jogando tudo que sabe.

Porém, hoje quero lembrar de um jogador muito criticado e injustiçado pela torcida, Jadson.

Driblou, lançou, tocou, chutou, fez gol e deu assistência, saiu, justamente, aplaudido pela torcida. E se eu fosse Jadson agradeceria Ney Franco.

O técnico do São Paulo que foi corajoso na hora de tirar Ganso e colocar Aloísio teve recompensa, o time se sentiu a vontade, do jeito que jogava ano passado. Com isso Jadson foi para sua posição de origem, centralizado e assim conseguindo jogar o que sabe.

Destaques não faltaram. O incansável Osvaldo, o faro de gol de Luis Fabiano (que depois vacilou tomando mais um cartão amarelo), a grande partida dos laterais e a liderança de Lúcio, que mesmo ganhando de 5X0 cobrava o time para não perder nenhuma dividida.

E ainda teve o aniversário perfeito do M1TO, que chegou com um dia de atraso, além de gol foi homenageado pela torcida com um "Parabéns pra Você" cantado por 40 mil pessoas, mil pessoas para cada ano de idade de Rogério.

Enfim, uma daquelas noites perfeitas no Morumbi. Ainda tem o jogo de volta, se jogar direitinho não teremos problemas algum.

Agora entendo porque o Tigre não voltou para o segundo tempo, para tomar um sacode desses? Avante Meu Tricolor !!!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Cara Nova

Como vocês já devem ter percebido o blog está de cara nova!

E precisava de uma atualização, o de antes estava muito ruim, convenhamos. Eu, com as minhas incríveis (e descobertas hoje) habilidades no PhotoShop fiz um banner exclusivo (até que ficou bom).

Também fiz um novo quadro no blog, copiando a ideia do Vitor (do blog do Alçapão Santista) fiz o "Soberano da Semana" que vou atualizando de acordo do jogador tricolor que está mandando bem no momento, a bola da vez é João Schimdt. Vou sempre que puder atualizar a foto do "Tricolorzinho" que será de um jogador que joga/jogou no SP criança. Já o São-Paulino aposentado é algum craque que jogou no Tricolor que atualmente está aposentado.

Espero que tenham gostado, eu pelo menos fiquei muito orgulhoso de mim mesmo, rs.

Um Abraço,
Matheus

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Patrão é Patrão


Goleiro, artilheiro, quebrador de recordes, mito, capitão, levantador de taças. Alguns o chamam de Rogério Ceni.

Quando não está muito inspirado no gol, vai bater falta e faz gols. Quando não está em um dia de bater faltas, não deixa que o adversário o faça. Porém normalmente, faz ambos muito bem, e aí o adversário não tem o que fazer.

Não escondo de ninguém que meu ídolo é Rogério Ceni.

Idolatrado por uma nação e odiado pela maior parte dos que não fazem parte dessa nação.

Rogério é sim seco com a imprensa, quando a hora não é a hora de falar, como em chegadas ao estádios e saídas do gramado, o capitão não faz a mínima questão de ser gentil. E não está certo? Nos gramados europeus, os jogadores só falam em coletivas ou entrevistas particulares. Com Rogério não é diferente, na hora de dar uma entrevista coletiva, ou ir a um programa de TV, ou até receber uma entrevista no CT, Rogério é simpático e mais do que isso, é um jogador inteligente para falar, com uma memória de elefante.

E como fala bem. Motiva um time como ninguém, naquela rodinha feita antes de ir para o jogo, Ceni joga na cara de seus companheiros o que eles tem que fazer, honrar a camisa, doar raça, saber ajudar o seu companheiro, para enfim levar as glórias para a casa e receber o abraço de sua esposa e filhos.

Sou capaz de mostrar três preleções de Rogério, duvido que nenhuma delas não arrepie, seja o time que você torça. Tenho amigos que odeiam Ceni e quando mostro o vídeo se rendem a dizer pelo menos que ele sabe motivar o time como ninguém.

Se ele é chato? Pode ser na hora de cobrar, até porque é uma pessoa viciada em títulos, está toda hora querendo ganhar. Agora pergunte para qualquer um que jogou com ele se foi ruim.

O M1to tem a admiração de seus companheiros. Pergunte para Lucas, Marcos, Lugano, Mineiro, pergunte para Aloísio. O eterno atacante do Morumbi deu uma entrevista hoje para falar a sua admiração do "Patrão", como o chama. Admiração é tanta que o filho de Aloísio se chamará Rogério Ceni.


Na hora de mostrar o currículo ninguém ganha. Duas Libertadores, dois Mundiais, três Brasileiros, uma Recopa, três Paulistões, um Rio-SP, Copa do Mundo, Copa das Confederações, mais de 1000 jogos pelo mesmo clube, mais de 100 gols. Não precisava ter escrito todo esse texto.

Rogério é e sempre será odiado e amado por muitos, e acho até que ele gosta disso.

Posso escrever sobre ele em todas as suas importantes datas que não me faltarão palavras (espero que ainda sejam muitas).

Hoje, escrevi pois o capitão completa 40 anos de vida, 20 deles trabalhando no meu time de coração, ou seja, antes de eu nascer ele já era goleiro do São Paulo.

Parabéns Rogério, que seu presente chegue em breve!

Ah, Felipão!


Ele voltou, o bigode voltou.

E hoje, em sua primeira convocação vemos o que faltava nessa Seleção. Faltava um cara que sinta orgulho de ser brasileiro e que cobra isso dos seus atletas, um cara que convoca a torcida, debocha da pergunta dos jornalistas, o técnico que não quer falar de quem está faltando e sim de quem vai jogar.

E agradou na sua primeira convocação. Como ele mesmo disse: "Chamei o que tenho de melhor.".

Nomes novos e antigos. De um lado a experiência, com Ronaldinho, Julio Cesar, Fred. Do outro a juventude e os novatos Neymar, Lucas, Dante, Ramires, Oscar. E ainda recuperou nomes esquecidos por Mano como Hernanes e Miranda.

Enfim, gostei muito. Thiago Silva, o melhor zagueiro do mundo, não foi chamado porque estava lesionado. A única coisa que me assombrou foi a ausência de outro melhor do mundo, lateral-esquerdo, Marcelo, pode ser que não apareceu na lista por causa da sua recente lesão, bem provável, voltou a jogar apenas agora.

Sobre Kaká: não vem sendo titular com Mourinho que perdeu a paciência com sua expulsão no último jogo que jogou, está para mudar de clube e por isso está sem jogar. Também não convocaria, mas tenho certeza que no momento que ele voltar a jogar futebol, Felipão chamará o meia, até porque mesmo jogando mal, na Seleção arranca grama e soa sangue para conseguir espaço.

Com essa convocação colocaria em campo: Julio Cesar, Dani Alves, David Luiz, Miranda (Dante), Filipe Luis; Ramires, Paulinho, Oscar; Neymar, Hulk (Lucas), Luis Fabiano (Fred).

Dica: Ler a matéria da última Placar sobre a volta de Felipão no comando da Seleção Brasileira, muito bem feita.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Festa estranha


A FIFA anunciou em sua festa de galã os melhores de 2012. Melhor jogador, jogadora, técnico, melhor time, melhor gol...

Como cada um tem sua opinião de time, melhor do mundo, dentre outros, vou expor a minha.

Primeiramente devo dizer que achava que Messi tinha que ganhar de novo. O argentino está voando e ganhou a sua quarta bola de ouro, superando Ronaldo e Zidane.

Vicente Del Bosque foi o melhor técnico e disso não duvido.

Não acompanho o futebol feminino o suficiente para dizer quem foi a melhor, claro, sempre torço para a Marta.

Aí começa minha crítica.

Na eleição de gol mais bonito, o gol de Neymar foi muito mais bonito do que o de Stoch. O eslovaco apenas acertou um chute de rara felicidade, não acho que foi mais bonito do que o de Denilson contra o Palmeiras, por exemplo. Neymar mostrou muita habilidade em seu gol, driblou não sei quantos jogadores do Internacional. Parece muito coisa da FIFA para que o mesmo jogador não ganhe dois anos seguidos.

Agora a Seleção do ano.

Casillas está abaixo de Neur e Cech. Ambos foram com seus times até a final da Champions e defendendo muito no gol. Casillas apesar de ser um goleiro exelente, não vive a sua melhor fase, pode ser loucura, mas não é a toa que Mourinho o colocou no banco em jogo do campeonato espanhol.

Laterais com Daniel Alves e Marcelo acho justo. A zaga me irritou mais uma vez. Thiago Silva e David Luiz tiveram um ano superior ao de Sergio Ramos, não sei se melhor do que o de Piqué, acho que pelo menos um dos dois devia estar na Seleção. Thiago foi um dos zagueiros mais caros de todos os tempos, está arrebentando na Seleção, no PSG e antes no Milan. David Luiz foi o segundo melhor jogador do Mundial e um dos símbolos do Chelsea no título da Champions.

Com Xavi, Iniesta, Cristiano Ronaldo e Messi está tudo certo. Com Xabi Alonso fico um pouco pendurado pela Eurocopa que fez o italiano Adrea Pirlo, mas nada de anormal.

O centro avante me irrito mais uma vez. Acho Falcão Garcia um excelente centroavante, faz gol até dizer chega. Mas nesse ano colocaria Didier Drogba de titular, jogou muita, muita bola na Champions League e foi o principal responsável pelo título do Chelsea.

Minha Seleção do Ano seria: Cech, Dani Alves, Thiago Silva, Piqué (David), Marcelo; Pirlo, Xavi, Iniesta; CR7, Messi e Drogba.

Acho que a FIFA foi muito injusta com os atuais vencedores da Champions, que mal participaram da maior festa do futebol.

Não adianta, todo ano alguma coisa me irrita. Me resta criticar.

sábado, 12 de janeiro de 2013

Decolando


Desde que o São Paulo foi campeão e Lucas jogou sua última partida pelo tricolor, não escrevi um texto para me despedir e desejar boa sorte para o ainda garoto.

Um menino que vi potencial desde o começo. Naquela Copinha onde ainda era Marcelinho, magrinho, rápido, ligeiro. Levou o time para a conquista em cima do Santos, fazendo um grande campeonato.

A partir dai o vôo começou, estreia contra o Atlétio-PR, primeiro gol contra o de Minas, um show de bola no clássico contra o Palmeiras, onde passou a ser conhecido como Lucas, ali seu futebol me conquistava, mas mal sabia de seu caráter.

Jogos e jogos se passavam, o menino ia ficando mais maduro, jogava grandes partidas mas o São Paulo não. Chegou na Seleção jogando bem, voando em campo, mas o Tricolor parecia que não estava acompanhando o crescimento dele.

Os meses se passavam, Lucas ia sempre adiando o desejo de ser campeão pela primeira vez no profissional, e cada campeonato que escapava a garganta ia engasgando.

Até que surge uma proposta milionária do PSG, irrecusável para os dirigentes e vantajosa para Lucas, que poderia realizar seu sonho de jogar na Europa. Ainda surge a oportunidade jogar os últimos 6 meses de 2012 no SPFC, para se despedir e deixar o clube de maneira digna.

Lucas então ditou duas metas. Levar seu time para a Libertadores, e ganhar o título da Sul-Americana.

Conquistou as duas em grande estilo. Não tirou o pé de nenhuma dividida e jogou como nunca, gols, assistências, dribles.

E o que mais impressionou foi fora de campo, a cada entrevista que Lucas falava em despedida deixava escapar algumas lágrimas e falava o quanto amava o clube que se chama São Paulo. E falava mais. Falava que ia deixar um título.

A vaga da Libertadores ele garantiu contra o Náutico. Então o time foi avançando e chegou até a final da Sul-Americana, contra o fraco Tigre da Argentina, segundo jogo no Morumbi, a despedida perfeita era anunciada.

E ele mais uma vez não decepcionou. Precisou de apenas de 45 minutos para dar seu último show, gol e ainda fez aquela boa catimba nos argentinos.

Enfim, tudo isso para desejar que Lucas brilhe na Europa, caráter e futebol ele tem para se tornar um dos melhores do mundo. Só seguir o rumo,

Voa garoto.