quinta-feira, 18 de abril de 2013

O Espetáculo São-Paulino



Atmosfera que o são-paulino mais gosta, de Libertadores, de decisão, de superação. Não é a toa que colocamos 50 mil e uns quebrados ontem no Cícero Pompeu de Toledo, 41 anos de Independente, bandeirão novo, tudo apontava a favor do São Paulo. Cenário: ok. Um espetáculo pronto.

E ficou melhor ainda quando recebemos a notícia dos gols do Arsenal, que logo no primeiro tempo já vencia o Strongest. O roteiro começava a ser montado. O estádio todo sabia que precisávamos apenas de uma vitória, o time argentino já tinha feito seu papel, agora era a hora de fazer o nosso script.

E o São Paulo seguia em partes. Fez um primeiro tempo de total domínio e anulação de qualquer ataque do time mineiro, porém parou em um erro passado, poucas finalizações, assim saímos para o segundo tempo com o placar zerado. Onde atingimos o ponto de maior tensão, essencial para qualquer boa peça.

A partir do momento que o São Paulo voltou a história começou a mudar, e a peça ia ficando magnifica, com ótimos atores, nosso time.

Aloísio caiu dentro da área e eis que surge a chance do nosso astro, o que possuí em suas mãos o papel principal, o de decidir. Rogério foi até a área adversária e com toda a sua frieza explodiu o Morumbi, que havia ficado totalmente calado em seus longos e demorados passos em direção a bola.

O Galo saiu pro jogo, nosso estrategista e diretor, Ney Franco, arrumou o time para aproveitar contra-ataques e tocar a bola, colocar o time adversário na roda, digamos assim.

Deu certo. Lançamento de Ganso (um de nossos principais atores na noite de ontem) para Osvaldo, que driblou e tocou para o figurante Ademilson, que ganhou um lugar de gala nessa linda noite, explodiu a nação pela segunda vez.

A terceira explosão foi acontecer no apito final. São Paulo classificado. A festa estava completa, o público aplaudindo de pé o famoso Clube da Fé.

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